segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Gelo no bucho






















A manhã já foi
O rango também
Arrastando a barriga
De bob na praça
Engolindo fumaça
Ora dos carros, ora da cabaça
Departamento sensorial sempre na caça
Raio de 360 graus invadindo a ruaça
Por um instante eterno
Equipamento em lugar estratégico
Pra lubrificar o scanner
Gelo no bucho
Condensando a visão
Atento à mão e contra mão
Pois não
Mais um gelo no bucho
Pra repor o cartucho
À procura de Vênus nos esquecemos
Do trabalho, do relógio, da Vênus titular
Estamos atrasados
Pois não
Mais um gelo no bucho
O gerente não é lá muito meu amigo
Que se foda!
Minha nossa....
Gelo no bucho
Com Dance Ando a Visão
E a pesquisa não pára
De bob na praça
O ponto cortado
E o scanner lotado
Dando sinais de ineficiência
Sem nenhum pouco de inocência
Mais um registro
Amaciando a paciência
Minha nossa....
Flores nos corpos
O calor abraça o asfalto
Seios encarcerados em algodões libidinosos
Pois não
Maquinando projetos engenhosos
Mais um gelo no bucho
Evitando a azia
Amaciando a correria
Diluindo a histeria
Arrastando a barriga
De braços dados com a calmaria
Registrando a fotografia





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